quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Encontro em Oleiros
" O semeador saiu para semear. Enquanto semeava algumas sementes caíram à beira do caminho..."
(Mt 13, 3-5)
Este fim-de-semana (21 e 22 de Setembro) os Jovens do Movimento Shalom deslocam-se a Oleiros para um retiro com os Jovens desta vila.
O desafio é lançar, aos jovens Oleirenses, a semente deste Cristo Jovem e irreverente.
Deste modo, espera-se que este seja um encontro com muita partilha, testemunho, fé, oração, espírito jovem e convívio.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Este Sábado, 7 de Setembro 2013
Uma boa maneira de iniciarmos este ano novo que está a
começar.
Um
convite para que o próximo dia 7, seja, para cada um de nós, um dia de
oração e de jejum pela PAZ no mundo.
Talvez
muitos possam pensar em fazer alguma coisa com amigos ... 1 tempo de Adoração
do Santíssimo, oração do terço ... e o jejum pode assumir muitas e
variadas formas ...
O
importante é que cada um de nós encontre a sua maneira própria de responder a este
convite!
Segue em baixo o convite que todos nós recebemos:
PAPA
FRANCISCO
ANGELUS
Praça
de São Pedro
Hoje, queridos irmãos e irmãs,
queria fazer-me intérprete do
grito que se eleva, com crescente angústia, em todos os cantos da terra, em
todos os povos, em cada coração, na única grande família que é a humanidade: o
grito da paz! É um grito que diz com força: queremos um mundo de paz, queremos
ser homens e mulheres de paz, queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada
por divisões e conflitos, possa irromper a paz! Nunca mais a guerra! Nunca mais
a guerra! A paz é um dom demasiado precioso, que deve ser promovido e tutelado.
Vivo com particular sofrimento
e com preocupação as várias situações de conflito que existem na nossa terra;
mas, nestes dias, o meu coração ficou profundamente ferido por aquilo que está
acontecendo na Síria, e fica angustiado pelos desenvolvimentos dramáticos que
se preanunciam.
Dirijo um forte Apelo pela paz,
um Apelo que nasce do íntimo de mim mesmo! Quanto sofrimento, quanta
destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas naquele país
atormentado, especialmente entre a população civil e indefesa! Pensemos em
quantas crianças não poderão ver a luz do futuro! Condeno com uma firmeza
particular o uso das armas químicas! Ainda tenho gravadas na mente e no coração
as imagens terríveis dos dias passados! Existe um juízo de Deus e também um
juízo da história sobre as nossas ações aos quais não se pode escapar! O uso da
violência nunca conduz à paz. Guerra chama mais guerra, violência chama mais
violência.
Com todas as minhas forças,
peço às partes envolvidas no conflito que escutem a voz da sua consciência, que
não se fechem nos próprios interesses, mas que olhem para o outro como um irmão
e que assumam com coragem e decisão o caminho do encontro e da negociação,
superando o confronto cego. Com a mesma força, exorto também a Comunidade
Internacional a fazer todo o esforço para promover, sem mais demora,
iniciativas claras a favor da paz naquela nação, baseadas no diálogo e na
negociação, para o bem de toda a população síria.
Que não se poupe nenhum esforço
para garantir a ajuda humanitária às vítimas deste terrível conflito,
particularmente os deslocados no país e os numerosos refugiados nos países
vizinhos. Que os agentes humanitários, dedicados a aliviar os sofrimentos da
população, tenham garantida a possibilidade de prestar a ajuda necessária.
O que podemos fazer pela paz no
mundo? Como dizia o Papa João XXIII, a todos corresponde a tarefa de
estabelecer um novo sistema de relações de convivência baseados na justiça e no
amor (cf. Pacem in terris, [11 de abril de 1963]: AAS 55 [1963], 301-302).
Possa uma corrente de
compromisso pela paz unir todos os homens e mulheres de boa vontade! Trata-se
de um forte e premente convite que dirijo a toda a Igreja Católica, mas que
estendo a todos os cristãos de outras confissões, aos homens e mulheres de
todas as religiões e também àqueles irmãos e irmãs que não creem: a paz é um
bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade.
Repito em alta voz: não é a
cultura do confronto, a cultura do conflito, aquela que constrói a convivência
nos povos e entre os povos, mas sim esta: a cultura do encontro, a cultura do
diálogo: este é o único caminho para a paz.
Que o grito da paz se erga alto
para que chegue até o coração de cada um, e que todos abandonem as armas e se
deixem guiar pelo desejo de paz.
Por isso, irmãos e irmãs,
decidi convocar para toda a Igreja, no próximo dia 7 de setembro, véspera da
Natividade de Maria, Rainha da Paz, um dia de jejum e de oração pela paz na
Síria, no Oriente Médio, e no mundo inteiro, e convido também a unir-se a esta
iniciativa, no modo que considerem mais oportuno, os irmãos cristãos não
católicos, aqueles que pertencem a outras religiões e os homens de boa vontade.
No dia 7 de setembro, na Praça
de São Pedro, aqui, das 19h00min até as 24h00min, nos reuniremos em oração e em
espírito de penitência para invocar de Deus este grande dom para a amada nação
síria e para todas as situações de conflito e de violência no mundo. A
humanidade precisa ver gestos de paz e escutar palavras de esperança e de paz!
Peço a todas as Igrejas particulares que, além de viver este dia de jejum,
organizem algum ato litúrgico por esta intenção.
Peçamos a Maria que nos ajude a
responder à violência, ao conflito e à guerra com a força do diálogo, da
reconciliação e do amor. Ela é mãe: que Ela nos ajude a encontrar a paz; todos
nós somos seus filhos! Ajudai-nos, Maria, a superar este momento difícil e a
nos comprometer a construir, todos os dias e em todo lugar, uma autêntica
cultura do encontro e da paz. Maria, Rainha da paz, rogai por nós!
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