domingo, 15 de maio de 2011

Banco Alimentar contra a fome - 28 e 29 de Maio

O número de pessoas com carências alimentares tem aumentado de ano para ano. Mais uma vez contamos com todos para ajudar os Bancos Alimentares. 
Seja Voluntário ou contribua com alimentos em mais uma campanha de recolha em supermercados. 
Inscreva-se ou apareça no BA da sua região.
Obrigado.

28 e 29 de Maio colabore com os Bancos Alimentares

sábado, 14 de maio de 2011

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI PARA O 48º DIA MUNDIAL DAS VOCAÇÕES

Queridos irmãos e irmãs!
O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa,convida-nos a reflectir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).

A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objecto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro acto foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.

O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).

A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d'Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (João Paulo II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41).

Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus - mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização -, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d'Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).

É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens - como Jesus fez com os discípulos - para maturarem uma amizade genuína e afectuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.

O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial - a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários - são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.

A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Festival Mesh.com


Shalom amigos!
Estamos a 4 meses do “Festival Mesh.com”. Esta actividade pretende ser um espaço de encontro de jovens que procuram descobrir e viver Cristo no seu dia-a-dia e, deste modo, ser a Sua imagem agindo concretamente na realidade onde se inserem.
Esta actividade decorrerá na cidade do Entroncamento nos dias 9, 10 e 11 de Setembro de 2011. Pretende-se debater e aprofundar a realidade da juventude nos dias de hoje, mas também promover o convívio e a partilha de experiências entre jovens oriundos de várias realidades, contando também com espaços de informação, Workshops e Desporto.
Deste modo, vimos convidar-te a pôr a mochila às costas e a rumares juntamente com o teu grupo ao Entroncamento para participares neste Festival. Para conseguirmos juntar um maior número de jovens que não pertencem ao MEJS desafiamos cada participante a “trazer um amigo também”.

Preços: Até 31 Agosto - Entrada para 3 dias = 15€ Entrada Sábado e Domingo = 10€ Depois de 31 Agosto - Entrada para 3 dias = 18€ Entrada Sábado e Domingo = 12€

Podes continuar a acompanhar-nos em: www.festival.shalom.pt; www.shalom.pt; Linkwww.facebook.com/meshcom

SER VOLUNTÁRIO NO MESH.COM:
http://www.shalom.pt/?p=255



Shalom online com nova cara


O portal do Movimento Encontros de Jovens Shalom tem nova cara. Confere tudo em:

http://www.shalom.pt/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

XX Congresso - Um balanço

Terminou o XX Congresso do Movimento Encontros de Jovens Shalom (MEJ Shalom), que se realizou na paróquia do Cacém, diocese de Lisboa.

O Congresso é um órgão representativo do MEJ Shalom e reúne ordinariamente de três em três anos, constituindo um momento “fundamental de avaliação da ação apostólica realizada pelos jovens e onde se definem linhas de ação pastoral para o próximo triénio”.

No segundo dia do Congresso, D. Carlos Azevedo, bispo auxiliar de Lisboa, apresentou os «Desafios Pastorais de Bento XVI à Igreja em Portugal», que ajudaram a “iluminar a definição das linhas de ação do MEJ Shalom”.

Depois de perspectivar o futuro, os congressistas delinearam as seguintes linhas de acção:

  • Cultivar a identidade e o sentido de pertença ao Movimento Encontros de Jovens Shalom, bebendo na mística da exigência e da radicalidade a força para abrir caminhos de compromisso e criatividade, em verdadeira comunhão eclesial.
  • Capacitar animadores através do Processo de Crescimento na Fé para que, evangelizados, se deixem seduzir pela missão de anunciar a pessoa de Jesus Cristo aos jovens que não O conhecem.
  • Discernir propostas de actuação na realidade para que os jovens, contagiados pelo dinamismo da alegria e da esperança, sejam presença transformadora no mundo.
  • O Congresso, terminou neste domingo, dia 01 de Maio, pelas 16 horas, com a Eucaristia, onde tomou posse a Equipa Coordenadora Nacional eleita para o próximo triénio.

    Os parabéns à nova Equipa Coordenadora Nacional eleita para o triénio 2011-2014: Nuno Dias (Coordenador), Andreia Pereira (Secretária) e Mafalda Abreu (Tesoureira), assim como ao recém-criado Conselho Fiscal.

    Beato João Paulo II


    Karol Józef WoJtyła, eleito Papa a 16 de Outubro de 1978, nasceu em Wadowice (Polónia), a 18 de Maio de 1920. Foi o segundo de dois filhos de Karol Wojtyła e de Emília Kaczorowska, que faleceu em 1929. O seu irmão mais velho, Edmund, médico, morre em 1932, e o seu pai, oficial do Exército, em 1941.

    Aos nove anos recebeu a Primeira Comunhão e aos dezoito o sacramento da Confirmação. Terminados os estudos na Escola Superior de Wadowice, inscreveu-se em 1938 na Universidade Jagellónica de Cracóvia.

    Depois de as forças ocupantes nazis encerrarem a Universidade em 1939, o jovem Karol trabalhou (1940-1944) numa mina e, posteriormente, na fábrica química Solvay, para poder sustentar-se e evitar a deportação para a Alemanha.

    A partir de 1942, sentindo-se chamado ao sacerdócio, frequentou o Curso de Formação do Seminário Maior clandestino de Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo local, o Cardeal Adam Stefan Sapieha. Simultaneamente, foi um dos promotores do «Teatro Rapsódico», também este clandestino.

    Depois da guerra, continuou os estudos no Seminário Maior de Cracóvia, novamente aberto, e na Faculdade de Teologia da Universidade Jagellónica, até à sua ordenação sacerdotal em Cracóvia a 1 de Novembro de 1946. Depois foi enviado pelo Cardeal Sapieha a Roma, onde obteve o doutoramento em Teologia (1948), com uma tese sobre o conceito da fé nas obras de São João da Cruz. Naquele período - durante as suas férias - exerceu o ministério pastoral entre os emigrantes polacos na França, Bélgica e Holanda.

    Em 1948, regressou à Polónia e foi coadjutor, primeiro na paróquia de Niegowić, próxima de Cracóvia, e depois na de São Floriano, na própria cidade. Foi capelão universitário até 1951, quando retomou os seus estudos filosóficos e teológicos. Em 1953 apresentou na Universidade Católica de Lublin uma tese sobre a possibilidade de fundar uma ética cristã a partir do sistema ético de Max Scheler. Mais tarde, tornou-se professor de Teologia Moral e Ética no Seminário Maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.

    Em 4 de Julho de 1958, o Papa Pio XII nomeou-o Bispo Auxiliar de Cracóvia e Titular de Ombi. Recebeu a ordenação episcopal em 28 de Setembro de 1958 na Catedral de Wawel (Cracóvia), das mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak.

    A 13 de Janeiro de 1964 foi nomeado Arcebispo de Cracóvia pelo Papa Paulo VI, que o criou Cardeal a 26 de Junho de 1967.

    Participou no Concílio Vaticano II (1962-65), dando um contributo importante na elaboração da Constituição Gaudium et Spes. O Cardeal Wojtyła tomou também parte na V Assembleia do Sínodo dos Bispos anterior ao seu Pontificado.

    Foi eleito Papa em 16 de Outubro de 1978 e, em 22 de Outubro, deu início ao seu ministério de Pastor Universal da Igreja.

    O Papa João Paulo II realizou 146 visitas pastorais em Itália e, como Bispo de Roma, visitou 317 das actuais 332 paróquias romanas. As viagens apostólicas pelo mundo - expressão da constante solicitude pastoral do Sucessor de Pedro por toda a Igreja - foram 104.

    Entre os seus principais documentos, contam-se 14 Encíclicas, 15 Exortações Apostólicas, 11 Constituições Apostólicas e 45 Cartas Apostólicas. Ao Papa João Paulo II devem-se ainda 5 livros: «Atravessar o Limiar da Esperança» (Outubro de 1994); «Dom e Mistério: Nas minhas Bodas de Ouro Sacerdotais» (Novembro de 1996); «Tríptico Romano», meditações em forma de poesia (Março de 2003); «Levantai-vos! Vamos!» (Maio de 2004) e «Memória e Identidade» (Fevereiro de 2005).

    O Papa João Paulo II celebrou 147 ritos de Beatificação - nos quais proclamou 1338 Beatos - e 51 Canonizações, com um total de 482 Santos. Realizou 9 Consistórios, nos quais criou 231 Cardeais (+ 1 in pectore). Presidiu ainda a 6 Reuniões Plenárias do Colégio Cardinalício.

    Desde 1978, convocou 15 Assembleias do Sínodo dos Bispos: 6 gerais ordinárias (1980, 1983, 1987, 1990, 1994 e 2001), 1 assembleia-geral extraordinária (1985) e 8 assembleias especiais (1980, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998 e 1999).

    A 13 de Maio de 1981, na Praça de São Pedro, sofreu um grave atentado. Perdoou ao autor do atentado. Salvo pela mão materna da Mãe de Deus, submeteu-se a uma longa recuperação. Convencido de ter recebido uma nova vida, intensificou os seus empenhos pastorais com heróica generosidade.

    A sua solicitude de Pastor manifestou-se, entre outras coisas, na erecção de numerosas dioceses e circunscrições eclesiásticas, na promulgação do Código de Direito Canónico Latino e das Igrejas Orientais, e na promulgação do Catecismo da Igreja Católica. Propôs ao Povo de Deus momentos de particular intensidade espiritual como o Ano da Redenção, o Ano Mariano e o Ano da Eucaristia, culminando no Grande Jubileu do Ano 2000. Foi ao encontro das novas gerações, com a celebração das Jornadas Mundiais da Juventude.

    Nenhum outro Papa encontrou tantas pessoas como João Paulo II: nas Audiências Gerais das Quartas-feiras (cerca de 1160) participaram mais de 17 milhões e 600 mil peregrinos, sem contar as outras Audiências especiais e as cerimónias religiosas (mais de 8 milhões de peregrinos apenas no decorrer do Grande Jubileu do Ano 2000) e os milhões de fiéis contactados durante as visitas pastorais em Itália e no mundo; numerosas também as personalidades de Governo recebidas em Audiência: basta recordar as 38 Visitas Oficiais e as restantes 78 Audiências ou Encontros com Chefes de Estado, como também as 246 Audiências e Encontros com Primeiros-Ministros.

    Morreu em Roma, no Palácio Apostólico do Vaticano, às 21.37h de sábado 2 de Abril de 2005, vigília do Domingo in Albis e da Divina Misericórdia, por ele instituído. Os funerais solenes na Praça de São Pedro e a sepultura nas Grutas Vaticanas foram celebrados a 8 de Abril.


    CIDADE DO VATICANO, domingo, 1º de maio de 2011
    Fonte: (ZENIT.org)

    domingo, 1 de maio de 2011

    XX Congresso - Mensagem aos Encontristas

    Cacém, 01 de Maio de 2011

    Shalom amigos!
    É com enorme alegria que vos saudamos nesta palavra tão nossa!
    Nos últimos três dias, o Movimento Encontros de Jovens Shalom esteve reunido em Congresso. Pela vigésima vez na história do MEJSh, a Equipa Coordenadora Nacional, as Equipas Coordenadoras dos SP’s das várias Dioceses e os Padres da Comunidade Shalom, juntaram-se para avaliar o passado, procurando pistas para projectar o futuro.
    Neste Congresso, foram ratificados os Estatutos do MEJSh, aprovados pela Conferência Episcopal Portuguesa, e foi também aprovado o Regulamento Interno. Isto é motivo de alegria para toda a Família Shalom, que assim vê oficialmente reconhecido o seu Carisma, numa maior comunhão com a Igreja.
    O último triénio foi avaliado de forma muito positiva pelos congressistas, tendo sido evidente um crescimento do MEJSh nas linhas de acção lançadas no XIX Congresso. Houve uma vivência mais forte da Espiritualidade que nos caracteriza, uma maior congregação e participação dos grupos em Movimento e um despertar forte para a Evangelização da Juventude, que se tem vindo a traduzir no surgimento de novos grupos, participativos e imbuídos da mística Shalom.
    Contudo, foram também encontrados aspectos a melhorar e oportunidades que foram desaproveitadas. Percebeu-se a necessidade de motivar os Encontristas para uma vivência mais plena e comprometida do Processo de Crescimento na Fé proposto pelo MEJSh e, também, para uma maior integração nas Paróquias e Dioceses em que estão inseridos, promovendo uma maior união em Igreja.
    A intervenção de D. Carlos Azevedo neste Congresso veio suscitar novos desafios, deixados pelo Papa Bento XVI aquando da sua passagem por Portugal. Num clima dialogante, D. Carlos lembrou-nos também da importância dos Movimentos de Leigos que, pelos seus diferentes carismas, trazem uma maior riqueza à Igreja. Como tal, de acordo com D. Carlos, a Igreja pede-nos a nós, MEJSh, para sermos exactamente aquilo que somos. Com a nossa mística Shalom, transportada em jovens cristãos, irreverentes e comprometidos, devemos testemunhar no mundo a radicalidade da nossa fé.
    Foi com base na avaliação feita e nas palavras de D. Carlos, que se procuraram as linhas base da acção a desenvolver nos próximos três anos da vida do MEJSh. Percebemos que cultivando a nossa Identidade, poderemos capacitar os nossos animadores para desenvolver uma maior Acção Apostólica. Desta forma poderemos ser, mais do que nunca, verdadeiro sinal de Esperança e Alegria no Mundo.
    ~E é este mesmo o grande desafio lançado a todos nós, Encontristas, para o próximo triénio.

    Os dons de cada um de nós e dos nossos grupos, a pedagogia e espiritualidade do nosso Movimento são necessários e podem fazer a diferença, transformando a realidade!

    Trazendo no peito e no Testemunho de vida o Cristo jovem que sempre nos acompanha, não há impossíveis!
    Vamos a isso?